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Roubos- Comerciantes de Curitiba fecham bancas

Publicada em 28/09/23 as 13:37h por Interativa FM 87/Edinalva Eugênio/ bandab - 87 visualizações

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 (Foto: Interativa FM 87/Djalma Malaquias/)
 Comerciante tem banca arrombada na Praça Rui Barbosa e desabafa: ‘Estamos abandonados’.

 'Dizem que Curitiba é uma capital moderna, mas o modelo que afirmam ser, na verdade, não se aplica à população', disse o comerciante.

 O comerciante Osni José Pacheco, que atua há pelo menos 43 anos em uma banca situada na Praça Rui Barbosa, na região central de Curitiba, se emociona ao relatar uma nova tentativa de arrombamento no local de trabalho. Enquanto seca os olhos, afirma se sentir “abandonado” e expõe que os colegas de profissão têm o mesmo sentimento.



“A situação da praça está cada vez pior. O policiamento não é eficaz para tanta gente que vive nas ruas. É roubo de celular, cordões, etc
O comerciante, que paga imposto, não tem paz. Estou aqui há 43 anos. A gente chega aqui, vê o local de trabalho arrombado e se sente abandonado porque não há amparo da lei, proteção da polícia e da Guarda Municipal”, disse Pacheco na manhã desta quinta-feira (28).


A banca do comerciante sofreu uma tentativa de arrombamento durante a última madrugada. Segundo ele, os ladrões quebraram os vidros do espaço e desistiram de entrar no local porque um alarme disparou.

“A cada dia que passa, você vê as portas de comércios fechando porque o Centro está abandonado. Dizem que Curitiba é uma capital moderna, mas o modelo que afirmam ser, na verdade, não se aplica à população. Estou cansado”, opinou o homem.

Pacheco também lamentou a realidade que tem sido vivenciada pelos colegas de profissão nos últimos tempos: dormir dentro das bancas para evitar roubos, furtos ou atos de vandalismo. Comerciantes que revelaram abrir mão do conforto em casa para se arriscar e dormir nos espaços que não ultrapassam 18 m².

“Eu ainda não precisei dormir dentro da banca, mas tenho amigos que estão fazendo isso. É uma situação constrangedora. As pessoas já estão almoçando dentro das bancas para evitar sair. A banca não tem banheiro, torneira… Agora, ter que transformá-la em dormitório é muito difícil”

Osni José Pacheco, comerciante que atua há 43 anos na praça
Franrossi Mendonça e Oziel Carlos relataram passar até mesmo os finais de semana dentro da banca. “Infelizmente, a gente paga por segurança, mas ela não passa a noite inteira. Nos sentimos inseguros porque é o nosso bem e vivemos disso. Eu estou morando na banca”, disse Carlos. “Passei o final de semana morando aqui”, acrescentou Mendonça.



A Guarda Municipal havia informado que diferentes equipes do Núcleo Operacional da corporação – da Regional Matriz – se revezariam no reforço do patrulhamento até o início de novembro. “Estrategicamente, os guardas municipais atuarão nos locais com maior vulnerabilidade e histórico de ocorrências”, disse a GM.



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