
(Foto: Interativa FM 87/Cristiano Corrêa)
Motorista que capotou ônibus na BR-116 vai responder por homicídio culposo, diz delegado.
Acidente matou uma mulher de 52 anos e deixou outras 15 feridas. Delegado disse que motorista entrou em contradição ao ser ouvido.
O motorista Paulo Marques Filho, que dirigia o ônibus que capotou na BR-116, em Campina Grande do Sul, Região Metropolitana de Curitiba (RMC), vai responder por homicídio culposo na direção de veículo automotor. Segundo a polícia, ele também pode responder por lesão corporal culposa, na mesma modalidade.
O acidente, que aconteceu na madrugada de segunda-feira (25), matou uma mulher de 52 anos e deixou outras 15 feridas. Em entrevista, o delegado Gustavo de Pinho Alves disse que o motorista acabou entrando em contradição ao ser ouvido na delegacia.
“Ele apresentou duas versões: a primeira ele relatou que teria sofrido um mal súbito e quando retomou a consciência o ônibus já estava no acostamento, subiu o guardrail e tombou”.
No local do acidente, um dos funcionários da concessionária relatou a um dos policiais que estava no local que o motorista disse a ele que teria dormido ao volante. Foi aí que Paulo mudou a versão. Paulo já havia dito que tinha dormido ao volante.
“Ele acabou apresentando uma segunda versão sobre o ocorrido. Disse que momentos antes, ele parou num posto de combustível, tomou café, lavou o rosto e pegou uma coca. Após continuar viagem, de acordo com ele, ele possivelmente cochilou e quando acordou o ônibus já estava no acostamento e tombou. De acordo com o relatado pelo próprio motorista no interrogatório, acreditamos que a causa do acidente foi devido ao fato de ter cochilado na direção do ônibus, perdendo o controle do mesmo”.
Relatou o delegado delegado Gustavo de Pinho Alves.
No local do acidente, o motorista passou pelo teste do bafômetro, que deu negativo. A polícia também levou em conta o fato de que ele prestou socorro às vítimas.
Passageira fora da lista:
A mulher que morreu era uma passageira “fora da lista”, conforme o próprio motorista confirmou à Banda B. A polícia questionou o fato, pois o nome dela não constava na lista da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).