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Policial Federal que atirou em quatro pessoas, teve surto psicótico

Publicada em 03/05/22 as 12:07h por Ric Mais - 947 visualizações

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 (Foto: Reprodução Ric Tv)
O policial federal detido após atirar em quatro pessoas em um posto de gasolina, causando a morte de uma delas, na noite de domingo (1), no bairro Cristo Rei, em Curitiba, aguarda decisão judicial para saber se seguirá preso no decorrer das investigações. O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que já fez diligências no local do crime e irá ouvir testemunhas e os feridos que seguem hospitalizados. A defesa do policial afirmou que ele “teve um surto psicótico, devido ao quadro profundo de depressão que vem enfrentando.

Em entrevista ao vivo ao Balanço Geral Curitiba, o delegado Tito Barrichello, titular da DHPP, contou quais serão os procedimentos adotados pelos investigadores a partir de agora.

“A DHPP está com esse caso e já estamos apurando os fatos. Temos uma pessoa que foi conduzida em flagrante delito, no entanto é uma persecução penal que está apenas se iniciando porque a tendência é que vá ao Tribunal do Júri, portanto provas precisam ser produzidas. Este é o primeiro ato da DHPP, estamos no local, estamos atrás de câmeras de segurança, de imagens, para compreender a dinâmica dos fatos e apitar o fato com rigor, como sempre fazemos”,
afirmou o delegado

Ele comentou ainda as informações iniciais de que o suspeito declarou ter agido em legítima defesa e explicou como as investigações serão conduzidas para definir a tipificação do caso.

Isso vai ser apurado no decorrer da investigação. Em um primeiro momento posso dizer que há indícios de um homicídio qualificado até por motivo fútil. Isso significa que, em regra, há indícios, há sinais de que se tratar de um homicídio por motivo fútil e também por não permitir qualquer chance de defesa às vítimas que estavam desarmadas. Uma que perdeu e vida e outras que estão feridas. Então temos que ouvir com rapidez todas as testemunhas, fazer a produção probatória e tomar as medidas cautelares que forem cabíveis. A prisão foi em flagrante e agora depende do Poder Judiciário a análise de um eventual conversão em prisão preventiva. Por isso é importante estarmos no local para instruirmos o inquérito, para mostrarmos como os fatos ocorreram e para verificar se existe efetivamente esse excludente de antijuridicidade que é a legítima defesa, ou se existe o motivo fútil que é um qualificador do crime hediondo, que tem uma pena de 12 a 30 anos”,

O primeiro passo para essa fase das investigações acontecerá ainda nesta segunda-feira (2), já que o delegado irá ouvir uma das vítimas hospitalizadas. Após ouvir os demais feridos e as testemunhas que estavam no posto na hora do tiroteio, a DHPP fará a reconstituição do crime. De acordo com algumas pessoas que estavam no posto na hora da confusão, o suspeito teria disparado ao menos dez vezes. Ele entregou a arma, uma pistola calibre 9mm pertencente à Polícia Federal, no momento em que foi preso.
“Quando nós conseguirmos compreender a dinâmica dos fatos vamos fazer essa reconstituição. Essa reprodução simulada vai ser importante no Tribunal do Júri, que é o juiz natural dos crimes dolosos contra a vida. Então, para evitar injustiças e também evitar a impunidade, porque não importa se é policial civil, se é policial federal, todos nós temos uma lei que está acima de nós, e quem mata tem que ter uma consequência”, complementa o delegado.

Fonte: 
Ric Mais / Tiago Silva





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